sábado, 10 de abril de 2010

POLÊMICA COLORIDA - ALERTA AOS PAIS

Moda que nasceu na Inglaterra, trata-se de pulseiras de plásticos, coloridas, que nada tem de agressivo visualmente. São feitas de silicone e parecem totalmente inofensivas, o problema é o significado que cada cor carrega se amarrada no pulso das meninas.
A brincadeira (sem graça) funciona mais ou menos assim. O menino que conseguir arrebentar o silicone tem direito a favorzinhos correspondentes a cor da pulseira. A prenda paga pode ser um abraço inocente. Mas também pode significar o ato sexual propriamente dito.
Adolescentes e crianças já apareceram nas escolas com essas pulseirinhas, aderindo à brincadeira automaticamente, causando desconforto e preocupação nos pais e professores. Algumas instituições já proibiram seu uso. Outras, já se agilizam e distribuem material informativo aos pais.
Problemas gerados pelo usos das tais pulseiras têm sido frequentes em todo o Brasil. No início do ano, a cidade de Navegantes ficou conhecida nacionalmente por aprovar lei que proíbe o uso das pulseiras nas escolas.
O caso pode virar lei estadual, segundo o Jornal Diário da Cidade do dia 09/04. O deputado Narciso Parisotto (PTB) teve aprovada na última terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o Projeto de Lei n. 47/2010, que pretende a proibição e comercialização das chamadas pulseiras do sexo em Santa Catarina.
Para a psicóloga Ana Lúcia Gomes Castello, colaboradora do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo, estas pulseiras traduzem mais um modismo que instiga o jovem a ter comportamentos que traduzem rebeldia ao modelo tradicional de educação, normalmente cheia de tabus quando o assunto é sexualidade. "Como tantos outros modismos, acredito que logo vai passar. Mas deixa alguns questionamentos, de como está sendo feita a educação sexual dos jovens adolescentes".
Então, pais,educadores e profissionais, pelo sim pelo não, vamos ficar atentos e conversar com nossas crianças, orientando-as sobre essa polêmica e respondendo suas dúvidas. Diálogo é tudo!

Fontes: http://www.vilamulher.terra.com.br/, Jornal Diário da Cidade e Revista Filhos.

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